Eu já quis me encaixar na medida que fizeram pra mim
eu quis não enxergar para me proteger e não sentir.
Eu já perdi muito tempo me comparando, não me aceitando, olhando para o que me faltava.
Hoje eu sei que não adianta querer ser menos intensa.
Enxergo, a potência na vulnerabilidade, a força transmutadora latente na beleza da sensibilidade.
Hoje olho para o que antes parecia ser um defeito, uma falta e percebo que é a minha fortaleza, e me faz humana, me desenvolvo nos meus próprios elementos, cresço dentro dos meus próprios contornos.
Quando deixei de tentar pertencer a algum lugar, foi quando me pertenci.
